quarta-feira, fevereiro 13, 2008

O que é respeito para você?

Li esse artigo e quis postar aqui imediatamente. Respeito, feedback, sinceridade: o que é tudo isso para você? Não que o artigo responda isso, mas ele mostra como pecamos não sendo sinceros ou deixando de falar coisas que poderiam ser importantes para as pessoas à nossa volta, seja nas nossas relações pessoais ou profissionais. Eu concordo plenamente, pois vejo muito isso acontecer. E também deixo isso acontecer. O silêncio rouba das pessoas, muitas vezes, oportunidades de crescer.

Por favor, não roubem seus colaboradores

Muito provavelmente, os leitores deste artigo devem considerar o título extremamente agressivo, inclusive deselegante. Proponho que tenhamos muita calma e atenção sobre esse assunto, pois para mim, realmente, existem muitos "ladrões" nas organizações, não do dinheiro das empresas, mas sim das pessoas que com eles trabalham. A argumentação que tenho sobre essa afirmativa foi baseada no livro "O Caçador de pipas", de Khaled Hosseini, que tive o enorme prazer de ler e reler. Permito-me dizer que o livro me foi emprestado pela minha ex-sogra, acompanhado do seguinte bilhete: "Este livro é bom demais para ficar na prateleira".

Principalmente em razão do bilhete, me encorajei em não deixar "engavetado na prateleira da minha cabeça" as conexões que consegui fazer durante a leitura deste livro com a realidade das organizações e nas atitudes, posturas e comportamentos de muitas pessoas que se auto-intitulam de líderes de pessoas, apenas em função do cargo que exercem. De todos os prazeres e sensações agradáveis e muitas vezes tristes, que a leitura deste livro me proporcionou, a mais marcante e significativa para mim foi a seguinte: Em conversa com seu filho Amir, Baba afirma que existe apenas um pecado no mundo: o do roubo.

Ele justifica essa afirmação, dizendo:
Quando você deixa de dizer para alguém alguma coisa que você acredita ser "verdade", você está "roubando" o direito dele saber o que você sente a seu respeito.
Quando você mata alguém, você está "roubando" o direito de outras pessoas conviverem com a pessoa que você matou;
Quando você "maltrata" alguém, você está "roubando" o direito dessa pessoa de ser feliz;
Quando você mente para alguém, você está "roubando" o direito dela conhecer a verdade.

Como decorrência dessas assertivas, imediatamente surgiram em minha mente os inúmeros "roubos" praticados nas organizações. Relaciono alguns deles para que os leitores possam examinar se, em sua organização, eles são praticados.

Quando você chega atrasado em uma reunião, você está "roubando" o tempo das pessoas que chegaram na hora marcada.
Quando você quer, ou impõem, que seus "colaboradores" (não podemos mais falar subordinados, é um termo ofensivo, dizem alguns), fiquem trabalhando rotineiramente após as 8 horas diárias, você está "roubando" o direito ao lazer, ao estudo, além do prazer que todos nós temos em desfrutar da companhia da esposa, filhos e dos amigos do coração;
Quando você pede urgência na execução de determinada tarefa, e depois não dá a menor importância, você está "roubando" o seu colaborador.
Quando você pensa que alguns de seus subordinados não estão correspondendo às suas expectativas, e nada diz, você está "roubando" a vida profissional deles.
Quando você fala a respeito das pessoas e não com as pessoas, você está "roubando" a oportunidade deles saberem a opinião que você tem a respeito deles.
Quando você não reconhece os aspectos positivos que todas as pessoas têm, você está "roubando" a alegria e a satisfação que todos nós precisamos por nos sentir valorizados e úteis.
Quando você não é explícito, claro e específico na definição dos objetivos de seus colaboradores, você está "roubando" o direito dessas pessoas de saberem o que devem e precisam fazer.
Além de "roubar", você está sendo o principal gerador de um ambiente de trabalho desmotivador e desinteressante.

Tenho hoje a convicção, - não a verdade - de que realmente só existe um único pecado que qualquer profissional pode cometer no exercício de cargos de liderança: Não dizer, de forma explicita, clara e descritiva, como percebe e sente os desempenhos e os comportamentos das pessoas com quem trabalha.

Todos nós temos um discurso fácil ao afirmar que é imprescindível haver respeito e consideração com todas as pessoas com quem convivemos, quer no plano pessoal ou profissional. Pensar e falar são coisas extremamente fáceis. O grande desafio está no agir, no fazer, no praticar aquilo que se diz ou pensa como sendo o certo, o correto nas relações entre as pessoas. Não valemos pelo que pensamos, mas sim pelo que realmente fazemos. Tenho constatado, como base no mundo real, que a grande maioria das pessoas deixa de se manifestar sobre como percebe e sente o comportamento das pessoas com quem convivem. A racionalização por não dizer nada é baseada no argumento de que, "afinal, ninguém é perfeito" e vai acumulando insatisfações, com reflexos inevitáveis nas relações.

Acrescento que o pior tipo de relacionamento que podemos praticar com as pessoas com quem trabalhamos e vivemos é o do silêncio. O silêncio fala por si só. Diz muita coisa, e gera uma relação de paranóia, muita ansiedade e enorme frustração. Dizem que as pessoas admitem boas ou más notícias, detestam surpresas.

Tomo a liberdade de recorrer a um artigo escrito por Eugenio Mussak, na revista VIDA SIMPLES, do mês de julho deste ano. Ele é enfático ao afirmar que feedback é um a questão de respeito e consideração para a outra pessoa.
Chego a conclusão de que só damos feedback para as pessoas que respeitamos e gostamos.
Dar e receber feedback são questões básicas e essenciais para a existência de uma relação saudável, duradoura e, principalmente, respeitosa.

Considero oportuno lembrar, também, que todas as coisas que prestamos atenção tendem a crescer. Se olharmos, tão somente os aspectos negativos de alguém, esses tendem a crescer aos nossos olhos. O inverso também parece ser fatal. Se dirigirmos nossas observações a respeito das questões positivas que todos nós temos, existe a grande possibilidade delas também crescerem.

Em síntese: Sugiro que você faça um exame de consciência profundo nas diversas relações que você mantém.

Se pergunte com bastante freqüência: Será que eu estou "roubando" de alguém algumas informações ou percepções que podem lhes ser úteis para o seu crescimento pessoal e profissional?

Por João Alfredo Biscaia, consultor sênior do Instituto MVC

Fonte: Empreendedor

terça-feira, fevereiro 12, 2008

You gotta be

Listen as your day unfolds
Challenge what the future holds
Try and keep your head up to the sky
Lovers, they may cause you tears
Go ahead release your fears
Stand up and be counted
Don't be ashamed to cry
You gotta be
You gotta be bad, you gotta be bold
You gotta be wiser, you gotta be hard
You gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm
You gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day
Herald what your mother said
Readin' the books your father read
Try to solve the puzzles in your own sweet time
Some may have more cash than you
Others take a different view
My oh my heh, hey
You gotta be bad, you gotta be bold
You gotta be wiser, you gotta be hard
You gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm
You gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day
Don't ask no questions, it goes on without you
Leaving you behind if you can't stand the pace
The world keeps on spinning
You can't stop it, if you try to
This time it's danger staring you in the face
Oh oh oh Remember
Listen as your day unfolds
Challenge what the future holds
Try and keep your head up to the sky
Lovers, they may cause you tears
Go ahead release your fears
My oh my heh, hey, hey
You gotta be
You gotta be bad, you gotta be bold
You gotta be wiser, you gotta be hard
You gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm
You gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day
You gotta be bad, you gotta be bold
You gotta be wiser, you gotta be hard
You gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm
You gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day

Des'ree

quinta-feira, janeiro 31, 2008

Poesia

Hoje abri um Leminski ao acaso, e deu nisso:


lamente
uma
vez



Recado dado.

domingo, janeiro 27, 2008

Permita-se

Permita-se tentar. Porque é só tentando que se consegue, é só tentando que se aprende, é só tentando que se adquire persistência.
Permita-se esperar. Porque persistir não é o mesmo que teimar, porque a espera nos ensina a paciência, e porque simplesmente às vezes o melhor a fazer é não fazer nada.
Permita-se errar. Porque errado está quem vive em busca do perfeito e do correto todo o tempo. Porque ninguém é infalível e, portanto, errar faz parte da vida. Porque o erro também ensina, e porque é preciso também saber lidar com o fracasso, entre tantos outros sentimentos.
Permita-se mudar. Porque mudar de opinião, de atitude, de lugar, de hábitos, de amigos, de trajeto, de preferências ou do que você quiser, é apenas se dar de presente novas possibilidades na vida, e é muitas vezes um ato de coragem.

Permita-se viver.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

By the way...

Feliz Ano Novo!
E eu que nem tinha percebido que a anterior foi a primeira postagem do ano...


Que este seja um ano de muitas viagens. Afinal, como dizia o honorável Leminski, "Essa vida é uma viagem. Pena eu estar só de passagem."
Um 2008 espetacular para todos nós!

Albert Einstein

"Insanidade é fazer sempre as coisas da mesma maneira e esperar um resultado diferente."

Na mesma hora em que li esta frase, pensei: quantas foram as vezes em que já caí nessa armadilha?
Mas tenho que deixar registrado também um comentário de um amigo meu a respeito:
"Quem escreveu esta frase obviamente nunca trabalhou com TI". hehehehe