domingo, março 26, 2006

Batalha Naval e outros comentários

Esse dia chuvoso, domingo ainda por cima, além de me dar vontade de não colocar o nariz pra fora da porta, pasmem, me deu uma baita vontade de jogar Batalha Naval. Dois bloquinhos, caneta, submarinos, cruzadores e tiros n'água. E uma companhia, claro. Que não é o mais importante da vontade, mas que para torná-la realidade, é essencial. Fica pra próxima. :(

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Acabei de ler "O Manuscrito de Mediavilla", de Isaias Pessotti. Adorei o livro. É um mergulho em história dos Templários, monges, manuscritos, história medieval, pitadas de música clássica e culinária e até um pouco de romance. Um livro gostoso de ler, nada de grandes mistérios "à la" Dan Brown, mas uma história curiosa, que faz querer chegar ao final. Vale a pena.

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E, pra terminar, a frase que marcou minha semana:

"Hoje há uma ênfase excessiva nas ações como agente do nosso destino. Porém, esquecemos que somos a energia por trás da ação. Se estamos mal nutridos, as ações não são tão frutíferas quanto poderiam ser. Corremos atrás do tempo, mas o que precisamos na verdade é nos reconectar com nosso próprio centro de poder. Conectados a ele o tempo se tornará nosso servo. Tudo em nossa vida está absolutamente relacionado ao nosso estado interno. Quando criamos tempo para encontrar estabilidade, as situações se reconfiguram." Caroline Ward, As 7 chaves da transformação, Revista Confluência, Novembro/Dezembro, 2000



Nota para não esquecer: Mesmo que demoremos pra encontrar novamente estabilidade, ou estar de volta ao nosso "centro", este é sempre um tempo precioso. O conhecimento que ganhamos com isso nos acompanha pela vida inteira. E dá forças e direção para nos movermos ao encontro do que ainda podemos fazer na vida. Não vale a pena pensar no que passou e nesse tempo como "tempo perdido", um erro em que volta e meia caímos. Pra frente é que se anda.

segunda-feira, março 20, 2006

Que diferença faz uma estação!

Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado, por isso, ele mandou cada um em uma viagem, para observar uma pereira que estava plantada em um distante local.
O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão, e o quarto e mais jovem, no Outono. Quando todos eles partiram, e retornaram, ele os reuniu, e pediu que cada um descrevesse o que tinham visto.
O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida.
O segundo filho disse que não, que ela era recoberta de botões verdes, e cheia de promessas.
O terceiro filho discordou; disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele jamais tinha visto.
O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas...
O homem então explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore...
Ele falou que não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação, e que a essência de quem eles são, e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida podem apenas ser medidos ao final, quando todas as estações estão completas.
Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza de seu Verão, a expectativa do Outono.
Não permita que a dor de uma estação destrua a alegria de todas as outras. Não julgue a vida apenas por uma estação difícil.
Persevere através dos caminhos difíceis e melhores tempos certamente virão de uma hora para a outra!!!
Não se esqueça:
Ciência é o conhecimento organizado;
Sabedoria é conhecimento aplicado a uma vida organizada...



Pra variar, não sei o autor! :(

sexta-feira, março 17, 2006

Abrindo espaço

Princípio do Vácuo
Autora: Lucia Bruno

Você tem o hábito de juntar objetos inúteis no momento, acreditando que um dia (não sabe quando) poderá precisar deles?
Você tem o hábito de juntar dinheiro só para não gastá-lo, pois no futuro poderá fazer falta? Você tem o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outros tipos de equipamentos que já não usa há um bom tempo? E dentro de você? Você tem o hábito de guardar mágoas, ressentimentos, raivas e medos?
Não faça isso. É antiprosperidade. É preciso criar um espaço, um vazio, para que as coisas novas cheguem em sua vida. É preciso eliminar o que é inútil em você e na sua vida, para que a prosperidade venha. É a força desse vazio que absorverá e atrairá tudo o que você almeja. Enquanto você estiver material ou emocionalmente carregado de coisas velhas e inúteis, não haverá espaço aberto para novas oportunidades. Os bens precisam circular.
Limpe as gavetas, os guarda-roupas, o quartinho lá do fundo, a garagem. Dê o que você não usa mais.Venda, troque, movimente e não acumule. Dê espaço para o novo. (não estamos falando do capitalismo consumista), mas até mesmo aquele namoro que não ata nem desata. A atitude de guardar um monte de coisas inúteis amarra sua vida. Não são os objetos guardados que emperram sua vida, mas o significado da atitude de guardar.
Quando se guarda, considera-se a possibilidade da falta, da carência. É acreditar que amanhã poderá faltar, e você não terá meios de prover suas necessidades. Com essa postura, você está enviando duas mensagens para o seu cérebro e para a vida:
* primeira, você não confia no amanhã e,
* segunda, você acredita que o novo e o melhor não são para você, já que se contenta em guardar coisas velhas e inúteis.
O princípio de não acreditar que o melhor é para você, pode se manifestar, por exemplo, na conservação de um velho e inútil liquidificador. Esse princípio, expresso num objeto, denota um comportamento que pode também estar presente em outras áreas da sua vida gerando entraves ao sucesso e à prosperidade.
O simples fato de dar para alguém o velho liquidificador, colocando o objeto em circulação, cria um vácuo para que algo melhor ocupe o espaço deixado. Emocionalmente, também.
Você passa a acreditar que o novo compensará o objeto doado. Gente, uma faxina básica, apesar da trabalheira e do cansaço que provoca, ao final é sempre bem-vinda. Arejar espaços, fora e dentro da gente faz um bem enorme!
Vamos lá... Mãos à obra!! Desfaça-se do que perdeu a cor e o brilho e deixe entrar o novo em sua casa e dentro de você!

Será que eu consigo?

domingo, março 12, 2006

Assunto repetido

Ninguém precisa ler, eu é que não posso deixar de guardar isso... tá na coluna da Martha Medeiros de hoje.

“Provavelmente só se separam os que levam a infecção do outro até aos limites da autenticidade, os que têm coragem de se olhar nos olhos e descobrir que o amor de ontem merece mais do que o conforto dos hábitos e o conformismo da complementaridade.”

“A separação pode ser o ato de absoluta e radical união, a ligação para a eternidade de dois seres que um dia se amaram demasiado para poderem amar-se de outra maneira, pequena e mansa, quase vegetal.”

Está no livro “Nas tuas mãos”, da portuguesa Inês Pedrosa.

Parece que ainda me importo muito com isso? Pode ser. Sempre que volto ao assunto por causa de alguém, revivo um pouco o meu passado e os meus sentimentos a respeito. O que não muda nada, mas sempre ajuda no aprendizado. Viver é isso.

segunda-feira, março 06, 2006

Por fora

Tenho estado tão por fora... passou o carnaval e não vi nenhum pedaço de desfile de escola de samba. Não li nada a respeito, também, o que é raro. Nos dias de carnaval, não fui a nenhum bloco. Não vi o resultado do desfile, que teve uma surpreendente Vila Isabel campeã.
Ontem pelo menos fui ao Monobloco, pra meia hora de carnaval. Cantei, pulei, suei, e foi ótimo. Meia hora de carnaval, foi o que tive esse ano. O resto foi praia, piscina, e relax. E foi fantástico! Melhor que isso, só se tivesse rolado uma viagem das boas. Sem engarrafamento. Para alguma pousadinha gostosa que eu pudesse pagar (tá, aí eu acordei).

Teve Oscar ontem e eu não fui ver nenhum dos concorrentes a melhor filme. Não sabia quem eram os indicados. Não tinha favoritos ou por quem torcer. Vi um pedaço só, e fui dormir. Coisa inimaginável há alguns anos atrás.

Caramba, que falta faz uma assinatura de jornal! Não adianta, não leio mais o jornal na internet. Mal tenho paciência pra ligar este computador, agora. Pouco entro no orkut e no msn. Estou por fora das programações, por sorte as pessoas me ligam. Não sei mais o que acontece na cidade, logo eu que era a fonte de informações culturais do povo.

E quer saber? Acho que tô preferindo assim... Acho que a gente padece nesses dias de overdose de informação. Estou meio desintoxicada disso, agora. Deixando a vida rolar na preguiça. Aaaaaaaaaaaah, que delícia... ;)