quarta-feira, abril 25, 2007

Férias!

Comecei minhas férias caindo direto no show do Keane, no dia 20. Maravilhoso! Fãs entusiasmados, banda estupefata com o entusiasmo dos fãs, boa energia rolando. E um "*Hall" (creio que esse troço ainda vai mudar de nome n vezes, de acordo com o patrocinador) cheio na medida certa para ficar animado e vazio na medida certa pra dançar com espaço!
A palavra é PERFEITO. Amei!

E, para melhorar ainda mais, sábado fui pros braços do meu amor... ô delícia! Depois de quase um mês, a saudade era imensa.

Fomos para Mangue Seco, um desses lugares pequenos no meio do nada, bonitos por natureza. Dois dias de havaianas, short, areia, praia e frutos do mar. Chaaaaaaaaaaaaaaaato...
Há quem colecione países visitados. Eu coleciono estados do Brasil. Agora já posso riscar mais um: já fui a Sergipe. Estão faltando Maranhão, Piauí, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Roraima, Rondonia e o Acre. Acho que vou dispensar os 3 últimos, mas nos outros ainda pisarei um dia!

À bientôt!

sexta-feira, abril 13, 2007

O que faz você feliz?

A lua, a praia, o mar,
Uma rua, passear
Um doce, uma dança, um beijo
Ou goiabada com queijo?

Afinal, o que faz você feliz?

Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde,
Arroz com feijão, matar a saudade…
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis
Ou são os sonhos que te fazem feliz?

Dormir na rede, matar a sede, ler…
Ou viver um romance?

O que faz você feliz?
Um lápis, uma letra, uma conversa boa
Um cafuné, café com leite, rir à toa,
Um pássaro, um parque, um chafariz...
Ou será um choro que te faz feliz?

A pausa pra pensar,
Sentir o vento, esquecer o tempo
O céu, o sol, um som
A pessoa ou o lugar?

Agora me diz
O que faz você feliz?


Crédito: propaganda da P.A. Publicidade para o Grupo Pão de Açúcar. Voz de Arnaldo Antunes. Veja no You Tube: www.youtube.com/watch?v=JoYT8TH_ckY

quinta-feira, abril 12, 2007

Nada a ver, tudo a ver

E, comprovando que o futebol é o ópio do povo, eu estou feliz porque o meu ma-ra-vi-lho-so Botafogo está na final da Taça Rio, depois de um jogaço ontem contra o Vasco, cheio de sofrimento do primeiro ao último minuto (aliás, aposto que todos os Botafoguenses amaram o jogo. jogo fácil, pra botafoguense, não tem graça).

Pra melhorar ainda mais, nada de gol mil do marrentinho carioca. É isso aí, peixe! Não foi no Botafogo - de novo! :)

A que ponto chegamos?

Ontem saiu na coluna Gente Boa um desabafo do Eduardo Moscovis, ator carioca, sobre a invasão dos paparazzi em sua vida. Um desabafo lúcido, coerente, justo, e eu acrescento por conta própria: cheio de razão. Seguem alguns trechos.

“Esse é um documento-desabafo, um pedido de ajuda, uma denúncia e/ou simplesmente, um relato. Não quero parecer egoísta nem alheio a nossa crítica realidade, por isso peço que sejam tolerantes se acharem que o que me angustia é pouco ou de menor relevância diante das barbaridades, injustiças e impunidades.

Necessito compartilhar esse momento publicamente. Aliás, é sobre esse termo e suas várias interpretações que gostaria de discutir: o que é ser público? Aparecer em milhões de aparelhos de TV me torna pessoa reconhecida publicamente, mas o que isso quer dizer exatamente? Que devo acatar qualquer tipo de abordagem, educada ou não, a qualquer momento? Como devo agir quando percebo estar na mira de celulares com câmeras de altíssimo alcance e refinamento tecnológico?

“Tu não é público? Paga esse preço”, costumo ouvir. (...) Mas, as revistas especializadas oferecem um cachê (ou seria uma recompensa?) caso você, “mortal comum” ao se deparar com um desses que são públicos, bata uma foto. Essas revistas estimulam um comportamento furtivo, invasivo e desrespeitoso, incitando os leitores a serem paparazzi, também. Como distinguir quem é o fã?

(...) Há pouco mais de um mês, fui interceptado pelo meu vizinho dos fundos. Ele me contou ter sido abordado por fotógrafos, que lhe ofereceram dinheiro para deixar que fotografassem o quarto das minhas filhas e do bebê que vai nascer. Semana passada, a mãe de uma atriz e uma diretora de teatro, também vizinhas, me disseram ter recebido a mesma oferta de ‘fotógrafos especializados’.

(...) Devo ainda fechar as cortinas e viver enclausurado porque pode ser que haja em algum apartamento próximo alguém empenhado em expor minha família? Dentro da minha casa? Podem me fotografar com minhas filhas em qualquer lugar, sem a minha autorização? Podem mostrar o rosto delas? Mesmo menores? EU sou a celebridade e não elas.

Porque, quando sai a foto de um ser humano de 16 anos que arrastou um anjo inofensivo por 7 km, o rosto dele é desfocado? Qual é a lógica? Querem preservar esse (e tantos outros) assassino? E minhas filhas? Quem preserva?

(...) Aproveito para agradecer aos vizinhos que me alertaram e peço aos outros que não cedam a esse assédio desqualificado e desonroso. Que nós consigamos nos manter a parte disso tudo. (...) Independente de QUEM somos.

Com esse penúltimo parágrafo, então, concordo em gênero, número e grau. Não entendo porque assassinos, estupradores, criminosos, maiores ou menores de idade, saem em reportagens com camisa na cabeça, tarja nos olhos, rosto desfocado. Para protegê-los ? Ok, até concordo, se não foram julgados, não podem ser discriminados ou maltratados antes de terem provada a culpa. Mas quem nos protege? Quem nos protege se esses indivíduos são mesmo culpados, saem logo livres ou nem mesmo são presos graças a parcialidade, a inoperância e a lerdeza da nossa justiça? A quem devemos evitar, se as pessoas não tem rosto?

Ao mesmo tempo, um rosto de bebê, de criança, de filha ou filho pode ser exposto por aí, devassado, massacrado, usado para vender revistas e todo mundo acha isso normal? Bom, há a velha desculpa, a indústria não se faz sozinha, se há quem vende é porque há quem compra.

Mas onde ficam os direitos das pessoas no meio disso tudo? Não está certo o Eduardo Moscovis, em querer - e ter o direito - de ter privacidade dentro da sua própria casa?

Em épocas de Daniellas, Suzanas Vieiras, BBBs, às vezes não sei pra onde olhar. Onde foi que paramos de nos preocupar com o que é realmente importante e começamos a dar tanta importância ao inútil?

Em que ponto da linha do tempo a violência entrou nas nossas vidas de uma tal forma que nos acostumamos com ela? Quando foi que todo jogador de futebol começou a achar que podia reclamar de qualquer marcação de juiz? Quando foi que jovens começaram a tranquilamente planejar crimes e vender drogas pela internet? Quando foi os menores de 18 passaram a ir pra noite cada vez mais cedo, encher a cara por aí, e os pais acharem tudo normal? Quando foi que passamos a trocar de caminho, ao voltar pra casa, para evitar um determinado sinal? Quando foi que as pessoas passaram a achar graça em assistir a vida de pessoas confinadas, tramando o tempo todo umas contra as outras?

Sim, eu sou tão culpada quanto qualquer um por aí, porque não tomo nenhuma atitude a respeito. Aliás, não faço a mínima idéia de qual atitude tomar. Mas eu não consigo achar normal. Ah, isso não. Eu não consigo me adaptar a esse mundo novo.

Talvez eu esteja apenas ficando velha. Velha o suficiente apenas para me perguntar "A que ponto chegamos?" e não fazer mais nada. Mas alguém fez essa estrada cruzar o meu caminho; não é nela que estou andando, e não é por ela que vou seguir. Isso, sem dúvida alguma.

sábado, abril 07, 2007

Pior sensação do mundo

Atualmente eu teria que votar na impotência. Querer muito alguma coisa e não poder fazer acontecer. Não poder nem mesmo dar um passo - por menor que seja - em relação a um determinado objetivo. Simplesmente ter pés e mãos amarrados e aceitar que não há nada a ser feito.
Sensação bem ruim.
Boa para se lembrar quando realmente podemos fazer algum movimento por alguém, por uma causa, por um objetivo. Se a gente pode - e quando pode - por que muitas vezes não faz?

segunda-feira, abril 02, 2007

Que assim seja!

"Reagir ao menor sinal de provocação não é um sinal de força, mas a falta de habilidade para tolerar. Quanto mais forte você é, menos você será perturbado por adversidades ou oposição. Assim como o oceano absorve tudo que vem até ele, aquele que é forte aceita tranqüilamente os altos e baixos da vida. É dito que os recipientes vazios fazem mais barulho do que os cheios. Da mesma forma, violência é o instrumento daqueles que estão vazios internamente. Aqueles que absorveram a essência da espiritualidade nunca usarão a violência, porque eles sabem que a verdade nunca pode ser derrotada pela força."


Falta o autor. Quem sabe eu consigo descobrir qq dia...